15 Respostas to "tema : deficiencia visual"
fevereiro 7, 2011 às 11:01 pm
Achei muito bom o tema! Estou morando em Dublin e uma coisa que achei super interessante é o acesso para deficientes visuais! Todo sinal de transito tem alarmes sonoros que mudam a frequencia quando é e nao é permitido atravessar a rua! Sem contar que eu nunca consegui achar uma só esquina que não fosse especial para deficientes visuais. Acho tudo isso incrivel, uma realidade muito diferente de onde eu estava morando no Brasil. Peguei onibus algumas vezes com deficientes visuais e os coitados, tenho que dizer coitados, por que o tamanho daquele degrau pra eles saltarem é ridiculo, daí eles ficam perguntando onde estão, achei uma falta de respeito. Primeiro pelo fato de que quando voce é deficiente visual você já sofre uma discriminação imensa, segundo que nessa situação eles se submetem a coisas que acho que ninguém precisa. O Brasil tem melhorando muito! Não vou dizer que não, mais tem coisas que devem ter muito mais ênfase na hora de investir, isso é só mais um dos problemas.
fevereiro 7, 2011 às 3:17 pm
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI207100-16382,00-TECNOLOGIA+PERMITE+A+DEFICIENTE+VISUAL+DIRIGIR.html
Celular B-Touch
O B-Touch é um celular no estilo iPhone com interface braile. Um sistema de voz faz com que os programas funcionem como num celular normal. Possui sistema de navegação, leitor de livros e identificador de objetos.
Bright-F por Lifeng Yu
O Bright-F detecta a luminosidade, saturação e matiz de tecidos coloridos, permitindo que uma pessoa literalmente cega, escolha sua opção de cor. Ele retransmite a informação de cor através de uma voz.
Braile Label Maker por Soonkyu Jang, Seo Jieun e Kim Seung-un
O etiquetador braile permite gerar etiquetas braile para serem coladas em pontos relevantes. Uma solução muito prática para um problema cotidiano.
Voice Stick Sungwoo Park
O Voice Stick é um avançado scanner de reconhecimento óptico de caracteres projetado para digitalizar livros e reproduzi-los por voz.
fonte: http://usuariodeficientevisual.blogspot.com/
fevereiro 7, 2011 às 2:48 pm
aqui em recife teve um projeto que venceu a imagine cup da microsoft a alguns anos.
ele guiava o cego andando pelas ruas através de vibrações que ele recebia numa pulseira
fevereiro 7, 2011 às 2:46 pm
para o uso de computadores já tem muita coisa, teclados em braile, softwares que falam o que a pessoa está digitando e que mostram onde o mouse está…e agora já tem isso para os celulares.
a informática está trazendo muitas oportunidades para os deficentes visuais.
fevereiro 7, 2011 às 12:57 am
Acessibilidade é um tema abrangente até msm se for só para deficiente visual e corre por várias áreas a dificuldade dos mesmos. Em questão de locomoção pelas ruas se torna praticamente impossível ou pelo menos difícil, não por falta de leis (até pq existe até lei para que um jardim na frente casa não atrapalhe), mas principalmente pela falta de fiscalização, como já falaram da política (vai ser praticamente impossível não falar disso nesses temas). Em relação a espaços internos, normalmente um design de interior ou arquiteto tem de pensar em áreas de passagens para pessoas com deficiência, que isso varia de lugar para lugar. Em relação a isso o problema não é inovação tecnológica e sim implementar as devidas mudanças. Em relação a interação de dos deficientes com softwares depende muitas vezes do programador que, por vezes, não tem interesse de fazer uma ferramenta útil para um nicho tão específico. Mas se formos olhar bem a situação (pelo menos em software) está considerável, uma rápida busca no google me deu alguns resultados bem interessantes, como por exemplo sistemas operacionais para cegos, brasileiros até da ufrj, até msm linux tem. É lógico que não dá para comparar uma experiência total, mas pelo menos já é algo, e quem sabe um dia a gente veja algum deficiente visual programando para ele msm ^^V. Mas o principal problema realmente está fora, na infraestrutura e até msm no preconceito que o deficiente visual receber por uma ideologia de “inútil”.
fevereiro 6, 2011 às 5:46 pm
Meu grupo fez um projeto na cadeira de IUM, para auxiliar o deficiente visual na hora de realizar compras no supermercado.
Seria um aplicativo para celular, que usaria a câmera para identificar os “padrões” de imagem do produto e através disso, falar para o usuário (através do fone) as informações do produto, tais como: nome, peso, data de validade, informações nutricionais…etc.
Um problema encontrado foi como divulgar o preço, pois seria necessário que fosse implantada uma rede no supermercado, que informasse ao celular do usuário o preço. O que não é muito viável, se você deseja atingir um grande número de supermercados.
Então a idéia principal é que a aplicação seja baixada e regularmente o usuário atualizaria o banco de dados do programa. =)
fevereiro 6, 2011 às 5:38 pm
Uma saida mais rapida pra as dificuldades q os deficientes visuais encontram ao sair de casa, seria algum equipamento q os guiassem. Se as pessoas andam pelas ruas escutando musica alta no ouvido, as deficientes visuais escutariam coordenadas. Como se funcionasse como GPS, mas, com mais detalhes, q indicassem relevos, como buracos, escadas, obstáculos ou se a passagem está livre. É como se o equipamento tirasse fotos instantaneas, traduzisse e respondesse pra o deficiente. 🙂
fevereiro 8, 2011 às 12:35 am
Problema é deixar isso atualizado, visto que a taxa de aparecimento de buracos, infiltrações de árvores etc. é enorme.
fevereiro 6, 2011 às 3:50 pm
Não é assim thiago, se todo novo projeto fosse ignorado dessa forma (o que não são) nunca teríamos algumas facilidades que se tem hoje, braile é uma delas, apesar de ser antiga.
Uma idéia legal, que num sei se ja tem, é um GPS auditivo, o usuário aperta o botãozinho lá e o aparelho diz o nome da rua
fevereiro 6, 2011 às 2:35 pm
Em alguns países, como a Australia, a infra-estrutura das cidades da suporte para os deficientes visuais, as ruas e calçadas são “padronizadas”, os semaforos emitem um som, enfim eles fazem o que pode para que isso ocorra. O problema nisso é que os def. visuais ficam dependendo das ações do governo.
Uma empresa daqui que está com projetos relacionados a def. visuais é a InoveInformatica, com o veye e o knowtouch .
fevereiro 6, 2011 às 10:59 am
Filho, vou direto ao ponto.
Se os politicos não fazem nada pra os seres ”normais”, duvido muito que faça pra os deficientes visuais.
O melhor que pode-se fazer é estudar fazer um mestrado/Phd na Europa ou Leste Asiatico e saír daqui pra não voltar nunca mais.
fevereiro 6, 2011 às 3:55 pm
É o típico “relaxa e goza”. Não contribui em nada com o blog, que não foi feito pra saber qual o melhor lugar pra se fugir das dificuldades locais, mas pensar em soluções.
Na área de acessibiliade em Informática, fiz um projeto na disciplina de Interfaces Usuário-Máquina, no CIn/UFPE. O intuito era tornar a interação das pessoas com deficiência mais rica, substituindo a visão pelo tato e pela audição (como normalmente acontece quando estão em casa ou na rua). O projeto, por se tratar de um protótipo, ficou bem mais simples do que imaginávamos, mas já demos uma passo a frente no sentido de conhecer as necessidades desse público.
Uma ação política, como um projeto de lei obrigando que tod@s as calçadas e prédios públicos construíd@s sejam projetad@s com acessbilidade (já sugerido acima) seria um bom começo.
andreferraz3
Sua dose diária de problemas! 
fevereiro 8, 2011 às 12:39 am
Coisas simples:
1: semáforos com sinais sonoros
2: calçadas com “caminhos” em alto relevo (ok, não tão simples porque demanda ajeitar MUITA calçada, o que dá um investimento bem grandinho… Mas tem que começar a partir de algum lugar, n é?)
3: RESPEITO aos deficientes em geral… Há INÚMEROS casos de deficientes visuais sendo proibidos de frequentar lugares por causa da presença do cão-guia. Né lasca?